ABSTRACT
OBJETIVO: Determinar o efeito da toxina botulínica no filme lacrimal em pacientes com distonia facial. MÉTODOS: Foram incluídos 24 pacientes portadores de blefaroespasmo essencial e espasmo hemifacial que receberam aplicação de toxina botulínica tipo A que foram submetidos à propedêutica do filme lacrimal previamente à aplicação e após, com 7 e 30 dias. RESULTADOS: Houve diminuição das queixas de olho seco trinta dias após a aplicação, entretanto, o tempo de ruptura do filme lacrimal e o teste de Schirmer não demonstraram variação significativa entre os períodos pré-tratamento e 1 mês da aplicação. Em relação ao teste de coloração com rosa bengala, todos os olhos que coraram no pré-tratamento, melhoraram na última avaliação. CONCLUSÃO: A injeção de toxina botulínica pode aliviar as queixas de olho seco nos pacientes com distonia facial pela provável ação de inibição do orbicular na sua função de bomba lacrimal.
Subject(s)
Humans , Male , Female , Middle Aged , Aged, 80 and over , Blepharospasm/drug therapy , Botulinum Toxins, Type A/therapeutic use , Dry Eye Syndromes/etiology , Hemifacial Spasm/drug therapy , Neuromuscular Agents/therapeutic use , Tears/drug effects , Blepharospasm/complications , Dystonic Disorders/drug therapy , Hemifacial Spasm/complications , Prospective Studies , Time FactorsABSTRACT
Objetivo: Verificar a nosologia do trauma palpebral em Hospital Universitário. Local: Faculdade de Medicina de Botucatu. Método: Foi feito estudo retrospectivo em portadores de trauma palpebral, atendidos no Pronto-Socorro da Faculdade de Medicina de Botucatu - UNESP - no período de 1995 até 2000, avaliando-se 206 prontuários de portadores de trauma palpebral, estudando-se: a idade, o sexo, a data, o horário e o local de atendido, a queixa, o exame óculo-palpebral, o lado do trauma, a pálpebra afetada, o tipo e a causa do trauma, o tratamento e o acompanhamento médico pós-trauma. Resultados: Os traumas aconteceram mais em homens, na faixa e´tária de 20 a 39 anos, principalmente durante a noite. Os traumas mais prevalentes foram os contusos e os penetrantes, sendo a causa mais comum, os acidentes automobilísticos. 58,33 por cento tiveram lesão ocular concomitante. A maioria dos pacientes foi tratada clinicamente. Conclusão: O trauma contuso, bipalpebral, unilateral foi o mais freqüente, estando os olhos acometidos na maioria dos casos. Os autores chamam a atenção para a necessidade de exame oftalmológico nos portadores dee trauma palpebral e do uso de medidas preventivas eficientes.
Subject(s)
Humans , Male , Female , Infant, Newborn , Infant , Child, Preschool , Child , Adolescent , Adult , Middle Aged , Eye Injuries , Eyelids , Aged, 80 and over , Hospitals, UniversityABSTRACT
O propósito deste artigo foi verificar a nosologia do trauma palpebral em um Hospital Universitário. Foi realizado um estudo retrospectivo em portadores de trauma palpebral, atendidos no Pronto-Socorro da Faculdade de Medicina de Botucatu, Universidade Estadual Paulista, no período de 1995 até 2000. Foram avaliados 206 portadores de trauma palpebral, estudando-se idade, sexo, data, horário, queixa, exame óculo-palpebral, lateralidade, pálpebra afetada, tipo e causa do trauma, tratamento e acompanhamento médico realizado. Os homens entre 20 e 39 anos, portadores de traumas contusos ou penetrantes, decorrentes de acidentes automobilísticos, foram os mais prevalentes. Em 58,33 por cento dos casos houve lesäo ocular concomitante. A maioria dos pacientes foi tratada clinicamente. O trauma contuso, bipalpebral, unilateral foi o mais freqüente, estando os olhos acometidos na maioria dos casos, o que aponta para a necessidade de exame oftalmológico nos traumas palpebrais e uso de medidas preventivas eficientes.